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ZH: À sombra do mormo

CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 17

Embora o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Décio Coutinho, tenha assegurado o credenciamento do laboratório da Clínica Hípica para a realização do exame do mormo no Estado, na prática, o envio de amostras depende de publicação no Diário Oficial. Conforme Fernando Groff, diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, até ontem isso não havia ocorrido.

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– Ainda não recebemos autorização para mandar as amostras para lá – confirma a médica veterinária Rita Dulac, do programa de sanidade equina.

Sem a habilitação, o exame – que passou a ser pré-requisito para a movimentação dos animais –, precisa ser feito fora do Estado. Ontem, em nota técnica, a Secretaria da Agricultura confirmou dois novos casos da doença, um em Alegrete e outro em Uruguaiana, em propriedades que estão interditadas desde 3 de agosto e 28 de julho. Os animais positivos serão sacrificados.

O Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado (Simvet-RS) demonstra preocupação com a confirmação da ocorrência na Fronteira Oeste.

O primeiro registro de mormo no RS foi em Rolante. Diversos desfiles farroupilhas foram cancelados.

– A tendência agora é de que a procura pelo exame diminua. Por causa dos desfiles houve aumento, passando de 20 mil testes realizados – diz Groff.