Facebook
Contato: (51) 99322.7144
thais@thaisdavila.com.br

CP: Três casos de mormo no ano

RURAL | CORREIO DO POVO | PÁGINA 8

A confirmação de dois casos de mormo na Fronteira-Oeste do Estado, nos municípios de Alegrete e Uruguaiana, colocou em alerta as autoridades do setor. Em nota, a Secretaria Estadual de Agricultura informou que as propriedades já estavam interditadas e que as próximas medidas serão o sacrifício dos dois animais, que permanecem isolados desde o início de agosto, e a submissão de todos os demais equídeos das duas áreas a dois testes, com intervalo de 45 dias entre cada um, para saneamento.

Clique aqui para acessar a matéria na página.

Com as novas ocorrências, confirmadas pelo resultado dos exames no sábado e tornadas públicas entre domingo e segunda-feira, sobem para três os casos de mormo no Estado. O primeiro ocorreu com um cavalo, em Rolante, em junho. Agora, foram duas éguas, em propriedades localizadas nas periferias das zonas urbanas de Alegrete e Uruguaiana.

O chefe do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria de Agricultura, Fernando Groff, disse que o equino contaminado em Alegrete deve ser sacrificado ainda esta semana. “O ideal seria fazer o mais rápido possível para já iniciar o saneamento da propriedade”, observa. A supervisora regional da Secretaria da Agricultura em Uruguaiana, Cristiane Santin Barzoni, fez avaliação semelhante para o caso ocorrido no município fronteiriço. “O animal deve ser sacrificado logo que der”, afirmou. Groff estima que o animal com a doença no organismo possa sobreviver até sete meses.

Para o chefe do DDA, o fato de nas últimas semanas terem sido feitos 4,5 mil exames é um bom indicativo. “Não há necessidade de pânico. Não é algo que está disseminado e que vá ter centenas de cavalos envolvidos”, explica. Conforme Groff, os casos ocorridos não devem prejudicar as feiras de primavera, já que os animais participantes passam obrigatoriamente pelo teste com resultado negativo.

A presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado, Angelica Zollin, manifestou preocupação com a situação dos demais animais das propriedades, já que existe a possibilidade de que apresentem sintomas, embora não obrigatoriamente isso aconteça.