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No Rio Grande do Sul, teve início esta semana, com encerramento nesta sexta-feira, 12, um curso sobre Análise de Risco aplicada à Vigilância de Enfermidades, que reune um grupo de médicos veterinários ligados ao serviço oficial estadual e federal e também professores e estudantes de mestrado e doutorado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Além de pertencer a estas instituições, os participantes trabalham diretamente na área de epidemiologia”, informa o chefe do Serviço de Sanidade Animal da superintendência do Ministério da Agricultura do Rio Grande do Sul, Bernardo Todeschini.
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Capacitar técnicos em análise de risco permite compreender onde estão os locais mais suscetíveis à ocorrência de enfermidades, podendo alocar recursos humanos e materiais com mais eficácia e resultados efetivos. “Com menos gente e aporte de verba se faz mais”, explica Todeschini.
Iniciativa pioneira
Este é o primeiro curso do tipo no país, com o objetivo específico de criar uma estratégia de uso comum em prol da sanidade animal, “constituindo um núcleo de análise de risco dentro no Rio Grande do Sul. Este tipo de trabalho já é realizado em muitos países desenvolvidos”, afirma Todeschini.
Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, já havia a compreensão da importância da capacitação dos técnicos oficiais em relação à análise de riscos. Por isso, o fundo já vinha alocando recursos e viabilizando a participação de técnicos em cursos realizados fora do país. Através de um Acordo de Cooperação Técnica entre Ufrgs, Mapa, Seapa e Fundesa, “foi possível trazer o curso para o Rio Grande do Sul, possibilitando a formação de um grupo maior de uma só vez”, explica Rogério Kerber.
A capacitação acontece na sede da Superintendência Federal da Agricultura em Porto Alegre. Os palestrantes são os professores Gustavo Corbelini (Epilab/Favet-Ufrgs), Javier Sanchez, da Universidade da Ilha de Prince Edward (Canadá) e Gustavo Monti, Universidade Austral do Chile.