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JC: Queda em inscrições de equinos não se relaciona com mormo

JORNAL DO COMÉRCIO | AGRONEGÓCIOS | PÁGINA 12

O diretor do departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria Estadual da Agricultura, Fernando Groff afirma que a queda de 9,92% – o equivalente a 113 animais – registrada nas inscrições de equinos não está relacionada com a descoberta de focos de mormo no Estado. O primeiro caso, registrado no município de Rolante, em junho deste ano, tem gerado, segundo ele, uma série de informações desencontradas sobre o tema.

De acordo com o diretor, não há risco de circulação da doença que afeta equinos e, eventualmente pode ser transmitida para humanos, no Parque de Exposições Assis Brasil. Groff destaca que todos os cavalos devem possuir, além das guia de trânsito exigidas no desembarque, um exame atualizado capaz de atestar a ausência da enfermidade. “Ou seja, os animais chegarão em uma área livre e sairão de uma área livre, sem a necessidade de realizar um período de quarentena”, salienta.

O veterinário também afasta qualquer tipo de preocupação quanto aos perigos de contágio. “No que se refere à contaminação de visitantes, dentro do parque, não há risco. Os animais que apresentarem reações compatíveis com qualquer doença contagiosa são retirados imediatamente. Um cavalo com mormo aparentaria um quadro clínico e também seria retirado”, assegura.

Segundo ele, a divulgação da doença criou um “pânico irresponsável” com a situação de mormo em humanos. Uma suspeita de contaminação, em Santana do Livramento, foi descartada ontem, após a divulgação de um laudo conclusivo do Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.

Atualmente, existem 11 propriedades com interdição parcial e preventiva em razão da doença. Até o final desta semana, em razão da proximidade com a Semana Farroupilha, o número de laudos laboratoriais deve atingir a marca de 10 mil. Groff estima que apenas cerca de 25 exames são tendentes à confirmação.

“Não é uma situação grave, mas não podemos baixar a guarda com relação às preocupações. Nossa opção por não cancelar eventos é estratégica. Isso impediria a movimentação dos animais ou movimentaria irregularmente e acabaríamos ficando sem uma base de trabalho que os próprios exames produzem. É uma quantidade grande de exames que é importante neste momento para avaliar com exatidão a quantidade de focos”, comenta.

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