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CP: Relatório da AL pede flexibilização

RURAL | CORREIO DO POVO | PÁGINA 2C

O pleito dos avicultores é a alteração da distância mínima de 1 quilômetro entre granjas de corte e matrizeiras para 500 metros. Entre as medidas sugeridas está o uso de arco de desinfecção na entrada da propriedade e de barreiras naturais, como reflorestamento, ou artificiais, como muros de alvenaria. Para ampliar as alternativas, os produtores solicitam que as normas de biosseguridade sejam diferenciadas de acordo com as características da região. “O Rio Grande do Sul já tem muitas barreiras naturais, como matas e morros. É bem diferente de uma região plana. A IN não traz estas especificidades”, comenta o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva. Os agricultores familiares pedem, também, especificações mais claras para o uso de barreiras naturais e artificiais e a liberação do piso de concreto no caso das granjas preexistentes que desejam ampliar instalações.

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Para encaminhar o pedido ao Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília, um relatório com o levantamento de todas as dificuldades e possíveis soluções está sendo elaborado por parlamentares. A subcomissão criada na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa para discutir a IN 56 tentará articular essa fexibilização. “O ponto principal é ver alternativas e possibilidades de diminuir o distanciamento mínimo, obviamente com medidas que garantam a biosseguridade”, afirma o deputado Elton Weber, que preside a subcomissão.

O documento aponta que 60% da produção será comprometida caso as normas sejam exigidas com rigor. Só nos vales do Taquari e Caí, há centenas de propriedades prejudicadas. Em Salvador do Sul, 317 aviários sofrem com o impacto das restri- ções. Em Tupandi, pelo menos 152 granjas comerciais de corte registram entraves devido à legislação. O superintendente do Mapa no Estado, Roberto Schroeder, disse que a superintendência está participando da discussão. “As questões sociais e econômicas são importantes, mas também há o aspecto sanitário. Qualquer modificação precisa ter embasamento técnico”, ressalta Schroeder.