ZERO HORA| CAMPO ABERTO | PÁGINA 17
Os fiscais federais agropecuários do Rio Grande do Sul mantêm hoje mobilização contra a troca na superintendência regional do Ministério da Agricultura. Não haverá mais paralisação como na sexta-feira.
– Vamos adotar outras ações – explica Consuelo Paixão Côrtes, delegada sindical no Estado da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa).
A categoria se reúne na superintendência, para nova reunião.
O novo superintendente, Luciano Maronezi, foi recebido com apitaço na sexta-feira, quando esteve no órgão, onde se encontrou com o ex-titular da vaga. Na saída, conversou com os fiscais.
O troca-troca causou desconforto porque o fiscal federal Roberto Schroeder, funcionário de carreira, foi exonerado da função sem qualquer esclarecimento por parte do Ministério da Agricultura. Embora tenha formação como técnico agropecuário, em Administração e em Gestão e Planejamento no Desenvolvimento Rural, Maronezi foi uma indicação política feita da ala do PTB que apoia o governo Dilma.
Proprietário de consultoria que faz a captação de recursos federais, Maronezi diz que já solicitou a exclusão da sociedade em razão da nomeação. Como há um rito burocrático a ser cumprido até a sua posse, ele só deve assumir o comando da superintendência, na prática, na próxima semana.