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30/12/2015 – CRMV-RS publica nota técnica sobre hospedagem de animais

A chegada do período de férias representa um desafio para quem tem animais de estimação e precisa viajar. Diante desta realidade, a hospedagem é um negócio que cresce muito, acompanhando o avanço do mercado pet no Brasil. Junto com empresas sérias e que seguem à risca as leis e normativas que regulamentam este tipo de empreendimento, surgem alternativas que podem ser perigosas para os animais e seus donos.

Por isso, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul publicou uma nota técnica para esclarecer o público em geral sobre as exigências legais para oferecer serviços de hospedagem. O documento alerta sobre ofertas facilmente disponíveis em buscas na internet onde ”é possível encontrar casas particulares, hotéis e pousadas que se oferecem para receber animais sem preencher requisitos mínimos legais e estruturais.”

O coordenador de fiscalização e orientação profissional do CRMV-RS, Mateus Lange, alerta que atualmente existe até um serviço na internet que faz a mediação da hospedagem em casas de terceiros. “São iniciativas extremamente perigosas pois além de não haver nenhum controle sobre a circulação de animais nestas residências, não há um veterinário que possa se responsabilizar por qualquer ocorrência no período de permanência do animal”. Lange afirma que além da transmissão de doenças, esse tipo de serviço não-regulamentado pode provocar acidentes, fugas ou maus-tratos.

A Nota Técnica emitida pelo Conselho orienta a busca de locais que ofereçam condições plenas de bem-estar aos animais hospedados, a verificação do controle de zoonoses e de doenças que o animal hospedado possa contrair (ou disseminar pelo contato com o ambiente ou com os demais animais) e a procura por locais que ofereçam proteção contra fuga e correto descarte de resíduos.

A presença do veterinário em empreendimentos desta natureza contribui ainda para evitar problemas como estresse psicológico – que pode ser causado por isolamento, manejo irregular ou falta de exercícios. O profissional deve contribuir ainda para o controle da separação de animais por porte, idade e sexo para evitar brigas e lesões.

Para ler a nota na íntegra, clique aqui.