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01/12/2015 – Agronotícias: Alerta na indústria

AGRONOTÍCIAS | JORNAL A HORA | VALE DO TAQUARI

O aumento da produtividade por hectare não compensará a área reduzida. A diminuição da oferta de milho impactará diretamente nas indústrias de aves, suínos e frangos, que têm no grão a base para a alimentação dos plantéis.

Segundo estimativa da Emater, a demanda chega a seis milhões de toneladas, enquanto a produção será de 4,4 milhões. Para complementar, a saída será importar o cereal de estados como Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul. Com o frete e o óleo diesel mais caros, o processo produtivo será mais oneroso e refletirá em preços mais elevados dos produtos nos supermercados.

De acordo com Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Produtos Suínos do Estado (Sips), mesmo com o aumento da produtividade nos últimos anos, a oferta é insuficiente. Até o surgimento dos milhos OGMs (transgênicos), havia condições de importar da Argentina, o que se inviabilizou pelas restrições estabelecidas. “Pela falta do cereal, perdemos a competitividade, em especial, das cadeias de aves e suínos.”

Para Kerber, a diferença de custo entre o RS e outros estados obriga os setores de produção (que têm no milho insumo básico) a ser mais eficientes e buscar aumentar as vendas no mercado exterior para manter as margens de lucro. “O bom status sanitário favorece este cenário. Mas em compensação, com alta nas exportações, eleva o preço desses produtos no mercado interno.”

Para Cláudio de Jesus, presidente da Associação de Produtores de Milho (Apromilho-RS), o ideal é que haja políticas públicas para incentivar a produção. Um começo poderia ser a oferta de melhor condições de seguro, pois o produtor precisa de proteção.

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