GISELE LOBLEIN | ZERO HORA | PÁGINA 21
Ainda é preciso ter parâmetros mais claros sobre as metas estabelecidas às secretarias para saber como e quanto cobrar do programa de ações prioritárias desenhado pelo governo estadual. Por ora, o que os indicadores apresentados expõem, nas pastas voltadas ao setor primário, é a necessidade de resolver antigos gargalos. Como avalia o titular da Agricultura, Ernani Polo, boa parte dos objetivos na pasta é ligada à questão sanitária.
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É o caso do projeto para a expansão da adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-RS). Criado para facilitar a venda de produtos fora do município de origem, ainda não decolou.
Dos 497 municípios gaúchos, apenas cinco já receberam a homologação. Outros 211 manifestaram interesse e 55 estão com a documentação adiantada.
Dar um ritmo mais acelerado ao processo de habilitação no Susaf-RS – que envolve análise de documentos e auditorias locais – é um desejo antigo e foi tema, recentemente, de audiência pública da Assembleia Legislativa. A execução, no entanto, não depende exclusivamente do Estado. Passa também pelos municípios. E nesse caso, como estabelecer uma métrica? Seria compartilhada?
– Definimos linhas gerais. Os critérios serão detalhados a partir de agora – afirma Polo.
A expansão da irrigação é outro item no radar – atualmente, o Estado tem, descontado o arroz, apenas 3% da área destinada às culturas de verão com o sistema. Como fazer o programa Mais Água, Mais Renda ganhar fôlego, por enquanto, ainda é uma pergunta sem resposta.
De novo na lista das tarefas da Agricultura, apenas a entrega do Programa Estadual da Gestão de Água e Solos.