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ZH: Polêmica pré-farroupilha

CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 23

Proposta do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) para a semana dos desfiles farroupilhas está causando polêmica. A entidade encaminhou à Secretaria da Agricultura sugestão para que os exames de mormo – doença detectada neste ano pela primeira vez no Estado – sejam por amostragem, e não individualmente nos cavalos.

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– Há preocupação em não eliminar dos desfiles pessoas que têm animal no campo e querem participar. Apresentamos alternativa, não estamos querendo impor nada – diz Manoelito Carlos Savaris, presidente do MTG.

Custo e burocracia – o exame precisa ser feito fora, porque não há laboratório habilitado no Estado – são as razões que poderiam limitar a participação, na avaliação do movimento tradicionalista.

A ideia, no entanto, é contestada pelo Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado (Simvet-RS). A presidente da entidade, Angelica Zollin, afirma que existe risco na flexibilização

– Um animal que não for submetido ao exame pode estar infectado e desenvolver a doença mais tarde – explica.

No Estado, o primeiro caso da doença, que é infecciosa e pode ser transmitida ao homem, foi registrado em junho, em Rolante. Por determinação de normativa do Ministério da Agricultura, passou-se a exigir, então, o exame para para a movimentação dos animais.

– A proposta está sendo analisada. Faremos um parecer técnico para o secretário. O que vale, hoje, é a avaliação de cada naimal – esclarece Rita Dulac, coordenadora do programa de sanidade de equinos da secretaria.

O órgão recebeu a resposta de testes realizados em 28 animais de propriedades com vínculo ao local onde se confirmou o primeiro caso. Desses, três apresentaram resultado preliminar positivo e agora são submetidos a um segundo exame.