CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 22
Toda excelência genética dos animais de ponta, que se coloca em pista na Expointer, tem como principal objetivo atender à demanda por carne de qualidade que vem do consumidor. Não por acaso, a feira termina com três projetos para certificação de carne, em parceria com o frigorífico Marfrig, na vitrine. Antes mesmo de os portões do parque Assis Brasil fecharem, tinha gente interessada em levar nosso produto para restaurantes europeus.
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– Procuro carne com uma história boa, em que se possa mostrar a origem – explica Tjitte van der Werf, diretor sócio da Frisia Negócios Internacionais, que tem um cliente holandês de olho nos produtos com o selo lançado pela Alianza del Pastizal.
A certificação, nesse caso, se aplica à carne produzida em propriedades com pelo menos 50% de campo nativo. No Rio Grande do Sul, existem 110 credenciadas – dessas, 24 habilitadas a vender à Marfrig, que projeta para este semestre a entrada do produto no mercado.
A Fazenda Jaguaretê, de Eldorado do Sul, também consolidou o programa Carne Macia, com a renovação da parceria com o frigorífico.
Pioneira no processo de carne certificada, a Associação Brasileira de Angus terá, a partir de agora, um novo selo de qualidade, o Angus do Pampa. Para ganhar essa estampa, o produtor precisa comprovar a criação dos animais majoritariamente a pasto. Os abates começam neste mês, e a carne será vendida no Estado e em boutiques especializadas em São Paulo.
– Esse selo permite agregar valor à carne gaúcha e oferecer aos brasileiros um produto tipicamente produzido na região, com o terroir dos pampas – avalia José Pedro Crespo, diretor de originação do Grupo Marfrig.