ZERO HORA | CAMPO ABERTO | PÁGINA 23
No mesmo dia em que os primeiros animais começam a chegar para a 38ª Expointer, o parque Assis Brasil, onde a feira é realizada, deverá ser finalmente desinterditado. Na sexta, depois de reunião e vistoria prévia, o 8º Comando Regional dos Bombeiros acertou para esta segunda a liberação, após aprovar o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) elaborado por empresa terceirizada.
– A partir de hoje, 12 homens do corpo de bombeiros trabalharão 12 horas por dia para avaliar os PPCIs individuais – diz o tenente-coronel Darlan da Silva Adriano.
Veterinários e técnicos também estarão a postos para receber e fazer a avaliação criteriosa de cada exemplar que chega ao parque.
– A entrada é escalonada. Há criadores que preferem chegar antes para os animais irem se aclimatando – explica Pablo Charão, chefe do serviço de exposições e feiras da Secretaria da Agricultura.
Os primeiros a chegar também costumam ser os que precisam percorrer longas distâncias até desembarcar em Esteio. Há ainda etapas de competições que começam a ser realizadas antes mesmo do dia 29.
Neste ano, três assuntos marcam a feira na largada: a batalha que foi travada contra o relógio para a obtenção do PPCI do parque, o efeito do mormo, com a exigência do exame negativo para emissão da guia de trânsito, e a possibilidade de paralisação dos servidores públicos durante o período da exposição, em especial dos fiscais agropecuários.
Presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado, Antonio Augusto Medeiros diz que não há nenhuma mobilização prevista até os dias 29 de agosto, na abertura dos portões, e 4 de setembro, no desfile dos campeões. A perspectiva de parcelamento de salários poderá, no entanto, virar o jogo. Sobre uma eventual parada durante a feira, o dirigente afirma:
– Ainda não discutimos se manteríamos um percentual mínimo de atividade. Mas, com certeza, vamos considerar a importância da feira.