CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 16
Para a realização da etapa de inverno do campeonato Domados do Pampa, no próximo final de semana, criadores de cavalo árabe tiveram de driblar imprevistos. A notificação do primeiro caso de mormo no Rio Grande do Sul, no mês passado, fez com que a associação gaúcha de criadores adiasse em uma semana a realização do evento.
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A decisão foi para dar tempo hábil à realização do exame, exigência para a emissão da Guia de Trânsito Animal após a comunicação do caso em propriedade de Rolante. Como não existe laboratório credenciado para a realização do teste no Estado, são necessários alguns dias até que o laudo chegue. O exame representa custo adicional de R$ 300 por animal. Ainda assim, a projeção da entidade é fechar com número de inscritos semelhante ao do ano passado.
– Atrasamos em uma semana o evento e imediatamente informamos da exigência – explica Leonardo Lamachia, presidente da Associação Gaúcha do Cavalo Árabe (AGCA).
As provas, que ocorrem no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, terão de mudar de pista. A falta de qualidade e estrutura levou a competição da tradicional pista 14 para a 18.
E por falar em mormo…
A Secretaria da Agricultura ainda aguarda o resultado de exames realizados em três propriedades que tiveram vínculo com a fazenda em Rolante onde foi detectado o caso de mormo confirmado no início de junho.
O diagnóstico é feito no laboratório do Lanagro que fica em Recife (PE). Como outros Estados também tiveram registro da doença, há maior procura pelo diagnóstico.
– Atribuo a demora no resultado ao aumento da demanda – diz a fiscal estadual agropecuária Rita Dulac Domingues, da coordenação do programa estadual de sanidade equina.
Seis meses após a confirmação de que não há nenhum novo caso, a secretaria pode solicitar ao Ministério da Agricultura a retomada do status de livre da doença.