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ZH: Boi japonês no prato gaúcho

CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 17

Depois de dois anos de investimento na raça japonesa wagyu, que produz a carne mais cara do mundo, a Agropecuária Doce Vida começa agora a oferecer os animais ao mercado gaúcho. Com 60 exemplares de sangue puro criados em Alegrete, na Fronteira Oeste, a fazenda exibiu os bovinos na Expointer deste ano – um deles grande campeão da raça.

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Pouco comum no Rio Grande do Sul, o gado wagyu recebe investimento da gaúcha Ivone Schroeder, 32 anos, designer de moda na Suíça. Natural de Alegrete, a jovem resolveu apostar na raça após provar a carne no Japão – de onde o gado é originário.

– Futuramente quero voltar ao Brasil e, como minha família é ligada à agropecuária, resolvi entrar nesse mercado, escolhendo uma raça diferenciada – conta Ivone, que passou a semana inteira em Esteio.

Na feira, a criadora foi procurada por pecuaristas interessados em reproduzir a raça e por restaurantes da Capital e de Gramado.

– A ideia é abater os primeiros animais para venda em boutiques de carne e alta gastronomia no começo de 2016 – revela.

Quem quiser provar o famoso sabor da carne japonesa terá de desembolsar de R$ 200 a R$ 500 pelo quilo – dependendo do corte e do marmoreio (gordura entremeada nas fibras da carne).

A Agropecuária Doce Vida tem o maior plantel de wagyu registrado no Estado. Outras duas fazendas, em Júlio de Castilhos e Paim Filho, também reproduzem a raça. No Brasil, são 50 criadores e rebanho de 5 mil animais.