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2/10/2015 – ZH: Antes que as perdas cresçam

CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 23

Com o aceno feito pelo Ministério do Planejamento, os fiscais federais agropecuários aguardavam só uma posição do Ministério da Agricultura para avaliar o fim do paralisação, que já dura 15 dias.

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– Existe possibilidade de a assembleia sair amanhã (hoje). Depende da boa vontade do Ministério da Agricultura – diz Marcos Lessa, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa).

Da pasta, estão pendentes reivindicações como a implementação da meritocracia e o pagamento do adicional de fronteira. Também parte da pauta de reivindicações, o reajuste salarial e a mudança no nome do cargo ficaram acertadas em reunião, ontem pela manhã, no Ministério do Planejamento. Conforme Lessa, o governo sinalizou com aumento de 10,8%, em dois anos, e a alteração da categoria, que passaria a ser chamada de auditor fiscal federal agropecuário. Essas duas ofertas serão levadas para apreciação na assembleia e poderão ou não ser aceitas.

Enquanto o movimento segue – e apesar da compreensão sobre a legitimidade das reivindicações –, representantes de indústrias reforçam a preocupação com os prejuízos, decorrentes da lentidão no embarque de cargas de produto brasileiro. Ontem, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou balanço das exportações de frango em setembro. O leve recuo em volume – 0,3% – no mês, em oposição ao crescimento no acumulado do ano, é atribuído ao efeito da paralisação.

– Começou a gerar impactos a partir do primeiro dia da greve, perdurando por 10 dias úteis no mês. Vínhamos em ritmo crescente desde junho, e provavelmente registraríamos novas elevações em setembro, se os embarques não tivessem sido prejudicados – entende o presidente da ABPA, Francisco Turra.

O Rio Grande do Sul é um dos Estados com maior adesão à greve – 95% da categoria, segunda a delegacia sindical no RS da Anffa.