Facebook
Contato: (51) 99322.7144
thais@thaisdavila.com.br

Novos casos de mormo exigem atenção dos veterinários

Diante da confirmação de dois novos casos de mormo no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS, como órgão de orientação e fiscalização profissional, recomenda atenção redobrada aos veterinários que atendem propriedades e criatórios de equinos e também aos responsáveis técnicos de eventos equestres. “É preciso ficar atento aos sintomas. Mesmo com sinais semelhantes aos de outras enfermidades é fundamental comunicar suspeitas ao serviço oficial”, afirma o presidente do CRMV-RS, Rodrigo Lorenzoni.

Segundo o presidente, as autoridades estão tomando as medidas de precaução e isolamento de áreas com suspeita, mas em se tratando de saúde pública, a responsabilidade é de todos. “Os criadores e proprietários precisam pensar no seu patrimônio e na saúde do plantel e da população”, garante. Como zoonose, a doença pode ser transmitida aos seres humanos mas em casos muito específicos ou com contato direto nas secreções do animal. A bactéria que provoca o mormo é pouco resistente fora do organismo do cavalo, mas a higiene e o cuidado na lida com os animais é fundamental para prevenir. “A palavra do momento é prudência”, avisa Rodrigo Lorenzoni.

Conforme nota divulgada recentemente pela Comissão de Saúde Pública do CRMV-RS, o mormo é uma doença infecciosa e os principais sintomas começam por corrimento viscoso nas narinas, presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, nos gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre, fraqueza, secreção amarelada, que pode se tornar sanguinolenta, e dispneia. Não tem tratamento e o animal deve ser sacrificado.