ECONOMIA | JORNAL DO COMÉRCIO | PÁGINA 7
O Movimento Chega de Mordida deve enviar proposta ao Executivo estadual para a implementação de um Refis que viabilize parcelamento da dívida de empresas gaúchas referente à cobrança do Diferencial de Alíquota (Difa) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos interestaduais no Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Gustavo Schifino, esta seria a única alternativa para micro e pequenos empresários do varejo manterem seus negócios, até que se encontre uma solução para a polêmica.
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A proposta sugere ainda que o percentual pago seja menor que o de 5% (taxa da Difa). “Se por um lado, há compressão das contas públicas, por outro, um Refis atende a todos, gerando saldo positivo para o Estado em 2015”, defende o dirigente. “É uma forma de desenvolver o varejo e a indústria, e gerar mais dinheiro para os cofres estaduais.” Além da CDL-POA, a Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) de Porto Alegre e a Federasul, e diversas entidades do Interior do Estado formam o Movimento Chega de Mordida. Segundo Schifino, outras duas frentes, uma no Supremo Tribunal Federal, outra na Assembléia Legislativa, trabalham soluções para o tema.