DANILO UCHA | JORNAL DO COMÉRCIO | PÁGINA 16
O Sistema Fecomércio-RS, que representa mais de 580 mil empresas do comércio de bens, serviços e turismo, responsáveis por cerca de 1 milhão de empregos formais, elogia a tentativa de ajustes feita pelo governo federal para encaminhar a situação econômico-financeira do setor público, com reflexos nas atividades do setor privado, mas discorda de qualquer aumento de impostos. O presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, disse, ontem, que os ajustes são necessários, deveriam ter sido feitos há mais tempo e, por isso, agora estão ocorrendo com “mais dor”. Elogiou a decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) de fazer concessões à iniciativa privada em áreas onde o estado não sabe ou não pode atender por falta de recursos financeiros. “Somente assim a economia voltará a crescer”, disse.
Clique aqui para acessar a matéria na página.
Comentou que o imposto sobre grandes fortunas, que estaria sendo estudado, não resolveria, porque atingiria poucos ou, como é comum no Brasil, “atingiria a todos, inclusive os afortunados que têm um apartamento de R$ 500 mil”, explicou. “Em nosso país, a renda paga mais imposto que o capital porque não há capital”, disse. O imposto sobre dividendos do mercado capital só serviria para desestimular a bolsa, avaliou.