EXPOINTER | CORREIO DO POVO | PÁGINA 8
As vendas de animais na 38ª edição da Expointer superaram as expectativas dos criadores e entidades, que esperavam apenas repetir os números do ano anterior devido ao cenário econômico. Até ontem haviam sido movimentados R$ 15,1 milhões com a venda de animais durante o evento, enquanto no ano anterior foram R$ 12,4 milhões até o encerramento da exposição.
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O cavalo Crioulo foi o grande destaque, com negociações que somam até então R$ 11 milhões. A expectativa da ABCCC é de que se concretizem R$ 12,4 milhões em negócios fechados, valor que é quase 30% superior ao do ano passado. Segundo o presidente, José Laitano, o motivo é a participação de criadores de outros estados, principalmente das regiões Norte e Centro-Oeste. “Isso significa a afirmação de que é uma raça brasileira e não apenas gaúcha”, comemora.
O presidente da Febrac, Eduardo Finco, observa que houve uma redução no número de exemplares vendidos e aumento no preço médio. “Mesmo em tempo de crise, os criadores têm buscado qualidade e qualidade tem preço”, ressalta. Para ele, o resultado positivo da exposição trará reflexos para o mercado nos próximos meses, já que a Expointer é um balizador para as feiras da primavera.
Entre os bovinos, a raça Angus contabilizou R$ 2 milhões em negócios, o que representa um aumento de 54,58% do valor registrado no ano anterior. “Percebemos uma grande comercialização de fêmeas e com preços elevados. Encaramos esses investimentos como um sinal da vontade de aumentar a criação”, constata o presidente José Pires Weber. Nos ovinos, a raça Texel movimentou R$ 399,7 mil, com vendas para criadores do Mato Grosso e do Paraná.