EXPOINTER | CORREIO DO POVO | PÁGINA 8
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) assinou ontem, na Expointer, três convênios para realização de pesquisa agropecuária no Rio Grande do Sul. Um deles, firmado pela Embrapa Clima Temperado e a Cosulati, ambos de Pelotas, com o Sindilat, prevê a avaliação de metodologias de coleta de amostras por meio de sistema automatizado. “São tecnologias que vão dar mais segurança para o processo industrial e logístico”, afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. O objetivo é testar como vão funcionar os aparelhos, em sua maioria importados, levando em conta a realidade local, para no futuro estabelecer recomendações técnicas. “Assim poderemos ter os resultados desejados e necessários”, prevê Guerra, referindo- se à melhoria da qualidade da matéria-prima no Estado.
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Também foi renovado por cinco anos, com o governo do Estado, o acordo que já está em vigor há três anos estabelecendo a utilização de área de 100 hectares da Brigada Militar em Passo Fundo para pesquisa de culturas de inverno. “A Embrapa extrai de lá conhecimento”, destaca o pesquisador Sérgio Dotto, da Embrapa Trigo, referindo-se à área de preservação ambiental que abriga 17 nascentes. O local é uma unidade de referência tecnológica em integração lavoura pecuária floresta e melhoramento de soja e culturas de inverno.
O terceiro convênio, firmado entre a Embrapa Clima Temperado, a Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Fapeg) e a Corsan, prevê o desenvolvimento de pesquisa para o uso agrícola de lodos oriundos de estações de tratamento de água e esgoto. “São parcerias que nos ajudam a viabilizar soluções tecnológicas que deverão dar resultado na produção de alimentos e na sustentabilidade ambiental, econômica e social”, destacou o diretor executivo de transferência de tecnologia da Embrapa, Waldir Stumpf Junior, que participou do ato de assinatura dos convênios representando o presidente da Embrapa.