O Rio Grande do Sul poderá ter seu primeiro laboratório credenciado para analisar casos de mormo nas próximas semanas. Para transportar equinos, os proprietários são obrigados a apresentar testes negativos para a doença. Por enquanto, as amostras estão sendo enviadas para São Paulo, ao custo médio de R$ 90 a R$ 120 por exame, ocasionando maior tempo de espera pelos resultados. Isso tem atrasado viagens e até cancelado participações em feiras e eventos gauchescos. A expectativa é que, com um laboratório local credenciado, as análises sejam feitas em tempo menor e passem a custar menos.
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De segunda-feira a quarta-feira da próxima semana, uma equipe técnica do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro-RS), ligado ao Ministério da Agricultura (Mapa), fará uma vistoria no laboratório da Clínica Hípica de Porto Alegre, que solicitou o credenciamento. Se o estabelecimento atender às exigências, a habilitação pode ser homologada em duas semanas. “Temos toda a estrutura necessária”, afirma a veterinária Valesca Peter dos Santos, proprietária da Clínica Hípica. Ela destaca que o laboratório já possui acreditação do Inmetro, mas, para comprar todos os antígenos necessários, depende também do credenciamento. A clínica é credenciada pelo Mapa para exames de anemia infecciosa.
A demanda pelo exame de mormo aumentou há dois meses, quando a Secretaria da Agricultura passou a exigir o teste em função de caso confirmado da doença em Rolante. Desde então, pelo menos 7 mil equinos já foram testados para mormo no Estado. Um caso foi confirmado e 19 levantaram suspeita. Destes, sete foram descartados e 12 aguardam resultados.