RURAL | CORREIO DO POVO | PÁGINA 13
A égua do município de São Jorge que teve diagnóstico para mormo confirmado na quinta-feira foi sacrificada ontem. Atendendo pedido do dono do equino, a juíza Greice Prataviera Grazziotin, da Comarca de Lagoa Vermelha, determinou que o sacrifício fosse suspenso, sob pena de multa no valor de R$ 5 mil. Mas a Secretaria da Agricultura alegou não ter sido notificada antes do procedimento.
Clique aqui para acessar a matéria na página.
Também nesta sexta-feira, a Secretaria da Agricultura informou que outros dois equinos tiveram diagnóstico para mormo confirmados pelo teste de reação à maleína, sendo um em Cruz Alta e o outro em Rolante. O animal de Cruz Alta teve resultado inicial positivo para mormo em teste feito para pedido de GTA e está isolado, em propriedade interditada, desde 27 de julho. Outros equinos da mesma área serão investigados.
Em Rolante, o animal que teve a doença confirmada agora havia passado na propriedade onde ocorreu o primeiro caso da doença, em junho, e por isso havia sido colocado em isolamento e submetido a investigação.
Com estas novas confirmações, chega a 11 o número de equinos com diagnóstico confirmado pelo teste de maleína. Cinco foram sacrificados quinta-feira em Santo Antônio das Missões. A égua contaminada em Uruguaiana deverá ser sacrificada na próxima quarta-feira. A de Alegrete ainda não tem sacrifício marcado. Os outros dois casos são o de São Jorge e o primeiro registrado em Rolante. Para evitar sofrimento aos animais, o sacrifício é feito com aplicação de anestésico seguido de eutanásico injetável para animais.
O Ministério de Ganaderia, Agricultura e Pesca do Uruguai determinou, ontem, a suspensão de qualquer movimentação de cavalos numa faixa de 50 quilô- metros da fronteira com o Brasil, devido aos focos de mormo em Alegrete e Uruguaiana.