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Nesta quinta-feira (09) o presidente do CRMV-RS, Rodrigo Lorenzoni, protocolou no Ministério da Educação em Brasília (DF) uma petição com mais de 21 mil assinaturas pedindo que a Medicina Veterinária seja incluída no rol dos cursos habilitados exclusivamente na modalidade presencial.
O documento, de acordo com Lorenzoni, foi entregue na noite anterior ao ministro da Educação, Mendonça Filho. “O ministro se demonstrou sensível ao nosso pleito e prometeu acompanhar pessoalmente este assunto. Vamos ficar atentos e cobrar essa postura”, afirma o presidente do CRMV.
Atualmente estão regulamentados como ensino à distância Medicina, Odontologia e Psicologia – que precisam de autorização mediante aprovação no Conselho Nacional da Saúde – além do curso de Direito, necessitando então da aprovação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Para os demais cursos (como medicina veterinária), basta um credenciamento da universidade junto ao MEC para ensino à distância.
Lorenzoni pleiteia que a graduação em Medicina Veterinária esteja neste grupo, pois é um curso com alta carga de disciplinas práticas e que requerem a interação aluno-professor-ambiente de ensino presencialmente.
Além de pedir a alteração do decreto, o conselho ainda estuda a possibilidade de propor um projeto de lei que proíba cursos de Medicina Veterinária EAD ou que autorize os conselhos a emitirem registro apenas para quem cursou a faculdade presencial.
“Estamos buscando informações sobre a constitucionalidade destes pleitos, e vamos buscar o apoio de todos os parlamentares no entendimento de que a Medicina Veterinária lida com vidas humanas e animais”, conclui Rodrigo Lorenzoni.