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15/01/2017 – Rádio Noroeste AM: Setores público e privado unidos contra a influenza aviária no Rio Grande do Sul

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A influenza aviária é um dos maiores temores de entidades ligadas à saúde pública e agricultura, uma vez que tem potencial para se tornar uma pandemia. A doença, altamente contagiosa, provoca mortalidade em aves e também pode ser transmitida para seres humanos. Nos Estados Unidos, um surto da doença provocou prejuízos de mais de US$ 2,5 bilhões em 2016 no setor avícola. Já no continente asiático as perdas superaram US$ 6 bilhões. O Rio Grande do Sul tem grandes preocupações sobre a doença já que é terceiro maior produtor de carne de frango do país. Só em 2016, o setor produziu mais de 1,8 milhão de toneladas de carne de frango e 3 bilhões de unidades de ovos. Uma reunião na manhã da última sexta-feira (13), na Secretaria da Agricultura, definiu encaminhamentos para evitar a entrada da influenza aviária no estado Rio Grande do Sul. Participaram do encontro, representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Ministério da Agricultura, Fundo de Desenvolvimento e Defesa do Saneamento Animal (Fundesa) e Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). O objetivo foi determinar ações efetivas para aumentar a vigilância preventiva e minimizar prejuízos no caso da entrada da doença no país, já que houve a confirmação de casos no Chile no começo deste mês. Entre os encaminhamentos do encontro, ficou definido que o Fundo de Desenvolvimento e Defesa do Saneamento Animal (Fundesa) irá avaliar com celeridade as demandas que envolvam a aquisição de equipamentos e insumos para prevenção e controle da doença. Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a atuação rápida para o controle de uma enfermidade faz toda a diferença para minimizar prejuízos e preservar a saúde. Um dos produtos que deverá ser adquirido através do repasse de recursos é um macacão especial, semelhante aos utilizados pelos astronautas, com alto nível de biossegurança, que impede o vírus de atingir técnicos que irão atuar em caso de detecção da doença. Já o coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola no Rio Grande do Sul, Flávio Loureiro, explicou que são equipamentos fundamentais para garantir a segurança de quem estiver trabalhando em eventuais focos. Outras medidas, como a instalação de rodolúvios e pedilúvios nos postos de fronteira já estão sendo implementadas. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) vai realizar também a vigilância nas propriedades no entorno dos sítios de reprodução de aves migratórias. Nesta semana uma reunião na Casa Civil começou a articular ações de outros órgãos de Estado para atuação. O chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Marcelo Göcks destacou que será preciso ter definições sobre temas como a liberação de verbas emergenciais e atividades da polícia. Isso já ocorre em casos de enchentes e outros desastres naturais e precisa ter um plano de contingência já preparado. Uma reunião de mobilização preventiva está agendada para o dia 26 deste mês. O diretor executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, afirmou que o encontro terá o objetivo de conscientizar todos os atores do segmento avícola sobre a gravidade da doença e a importância da prevenção.

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