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9/10/2017 – Via diplomática para retomar exportações ao Chile

Lideranças do setor avícola gaúcho e representantes do serviço veterinário oficial discutiram nesta segunda-feira (9), na Associação Gaúcha de Avicultura, os entraves para retomar as exportações de carne de aves, ovos e genética para o Chile. Depois que o estado registrou um caso isolado da doença de New Castle em 2006 todas as respostas técnicas foram dadas ao país vizinho. “Já fizemos várias consultas ao governo chileno sobre o motivo da demora na retomada dos negócios, mas a resposta é que os dados continuam sendo analisados”, afirma a coordenadora do programa de sanidade avícola do RS, Taís Barnasque, do Ministério da Agricultura.

Conforme o vice-presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Rui Vargas, a partir de agora é necessário abordar uma via diplomática junto ao Itamaraty. “O RS é o terceiro maior produtor do país, o segundo maior exportador, a manutenção deste embargo, depois de todas as respostas técnicas, não tem lógica”, afirma. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, afirma que o ideal seria uma missão diplomática brasileira visitar o país vizinho, levando todos laudos técnicos de cumprimento das exigências sanitárias.

O secretário da agricultura, Ernani Polo, participou da reunião e garantiu que vai levar o relato para o Ministério da Agricultura já nesta terça-feira (10), em reunião do Conselho Nacional de Secretários da Agricultura (Conseagri).

A expectativa é de iniciar tratativas para incluir o Rio Grande do Sul na missão chilena que vem ao Brasil em abril do próximo ano.