Facebook
Contato: (51) 99322.7144
thais@thaisdavila.com.br

31/01/2016 – Globo Rural: Cão fiscal identifica produtos agrícolas no aeroporto de Brasília

GLOBO RURAL | ONLINE

O melhor amigo do homem pode ser um aliado na defesa agropecuária. O labrador será um fiscal sanitário.

O ‘melhor amigo do homem’ pode se tornar um grande aliado da defesa agropecuária. Um cachorro está sendo treinado para trabalhar no aeroporto de Brasília como fiscal sanitário. Cinco vezes por semana, o labrador Romeu segue uma rotina de treinamento, que começou há seis meses. Ele vai ficar na linha de frente da inspeção de bagagens internacionais do aeroporto.
“A gente tem a expectativa que ele possa nos ajudar nessa missão que é a missão do VigiAgro, de tentar evitar o máximo que entre produtos agropecuários que possam significar um risco aumentado de pragas e doenças para a nossa agricultura”, explica o médico veterinário e fiscal federal agropecuário Márcio Micheletti.

Márcio foi escolhido para tocar o projeto. Além de treinar Romeu, os dois vão sempre trabalhar juntos. “O treinamento consiste basicamente em você associar um brinquedo que o cachorro gosta muito ou alguma atividade que ele goste com o odor que a gente quer que ele ache depois. O que ele vai procurar na mala é o brinquedo dele, porque ele associou que aquele cheiro significa que o brinquedo vai aparecer.”

Os cães farejadores podem identificar até 60 odores. O faro do Romeu está sendo treinado para detectar 15 cheiros diferentes. A cada inspeção de sucesso o treinador tem uma surpresa pra ele.

As apreensões vão direto para o freezer da VigiAgro – Vigilância Agropecuária Internacional, que funciona dentro do aeroporto. É nessa área onde as bagagens sob suspeitas são fiscalizadas. Alguns produtos foram encontrados com a ajuda do Romeu.

O Brasil tem 17 aeroportos internacionais. Só no ano passado os fiscais apreenderam 100 toneladas de alimentos e plantas. Em oito anos de pesquisa já foram detectados 23 agentes infecciosos. Inclusive os que provocam a tuberculose e a brucelose. A intenção é que em dois anos mais 13 labradores façam parte da fiscalização em todo o país.

Confira a matéria no site de origem.