28/10/2015 | CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 23
Quatro liminares mantêm em suspenso o sacrifício de equinos diagnosticados com mormo no Rio Grande do Sul. Em Uruguaiana, a Justiça, segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), determinou realização de novo exame – os criadores contestam resultado obtido com o teste da maleína, que é previsto pela legislação. Em Alegrete, a PGE entrou com recurso. Mesmo procedimento a ser adotado em Três de Maio. Sobre a liminar de Pelotas, o órgão diz não ter sido notificado.
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O Estado tem 12 focos confirmados (e 16 animais infectados), segundo a Secretaria da Agricultura. Outras 14 propriedades estão sob investigação e 21 tiveram resultado negativo. Já foram realizados 46 mil testes.
A normativa do Ministério da Agricultura que trata do controle do mormo determina sacrifício imediatamente após a confirmação do diagnóstico. As propriedades ficam interditadas e a circulação dos animais impedida.
Nos casos em que o abate está suspenso, os demais animais que estão na propriedade “correm o risco de serem contaminados”, pondera Marcelo Göcks, chefe da defesa sanitária da Secretaria da Agricultura.
– A decisão da Justiça tem de ser acatada. Mas acho temerário que assuntos técnicos sejam judicializados – avalia Rodrigo Lorenzoni, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado.
A entidade realizou ontem, na Capital, o segundo workshop sobre mormo. No dia 10, organiza outro, em Alegrete.