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25/10/2016 – Feed&Food: Aplicativo para Android permite troca de dados entre médicos veterinários

FEED&FOOD | INTERAÇÃO PROFISSIONAL | ONLINE

Imagine um aplicativo que possibilite a médicos veterinários trocar informações entre eles e a Secretaria da Agricultura. O Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, Santa Maria/RS) desenvolveu um aplicativo para smartphones Android com esta finalidade.

Voltado inicialmente ao nicho de equinos, a iniciativa, que tem o apoio institucional do Fundesa (Porto Alegre/RS), permite que o profissional cadastre todos os criadores para os quais presta serviços. Além disso, pode arquivar e monitorar exames de mormo ou anemia infecciosa equina, realizar o controle de vacinas e medicamentos e até o trânsito dos animais, além de arquivar a resenha fotográfica do animal.

O professor da UFSM, Enio Giotto, explica que o aplicativo já está disponível gratuitamente para aparelhos com sistema Android, mas que nada impede que um sistema como este possa vir a ser utilizado, futuramente, pelo serviço veterinário oficial. Ainda que inicialmente os equídeos não façam parte do escopo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, que é composto pelas cadeias de aves, suínos e bovinos de corte e leite, o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, explica que “qualquer iniciativa que contribua para um melhor entendimento da importância da sanidade para o campo precisa ser apoiada”.

Outro aplicativo, que também conta com o apoio do Fundesa, será lançado durante a Avisulat, em Porto Alegre (RS), de 22 a 24 de novembro. O programa promete contribuir para o levantamento de pontos de risco para sanidade animal no Rio Grande do Sul. “É um instrumento para médicos veterinários que atendem indústrias, propriedades rurais ou mesmo do serviço oficial, que atuam nas criações intensivas de aves suínos e bovinos”, explica Giotto.

“Com muitos médicos veterinários transitando pelas mais diferentes localidades, podemos ter uma visão mais real sobre os pontos de risco do Estado. Isso poderá contribuir para a elaboração de políticas públicas de prevenção”, afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.

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