SAFRAS & MERCADO | ONLINE
O presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, apresentou palestra nesta terça-feira (22), primeiro dia do 5o Avisulat – Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O evento encerra na quinta (24).
Turra está confiante de que 2017 será melhor para o mercado exportador de carne que 2016. Ano que vem, segundo ele, Coreia do Sul e México passarão a comprar carne suína brasileira. “É hora da reação”, afirmou, destacando que o agronegócio precisa aproveitar a retomada da confiança no país e o aumento do consumo de proteína animal no mundo.
Mas alerta: para que isso aconteça, as exigências internas e a carga tributária precisam ser mais leves no país. Para exemplificar, Turra fez um comparativo entre o total de impostos cobrados no Brasil (37%) e na vizinha Argentina (27%). “Precisamos nos organizar melhor”, defendeu, com o apelo de que o país reúne todas as condições para ser líder mundial em proteína animal.
O presidente da ABPA lembrou que na recente escassez de milho, enquanto o produtor pagava R$ 60 a saca, o grão brasileiro era exportado a R$ 32. “Houve uma desorganização total”, avaliou. De acordo com ele, a entidade agora está agindo para aproximar os produtores da agroindústria e, assim, evitar novas situações semelhantes. As informações partem da assessoria de imprensa da ABPA.