CORREIO DO POVO | RURAL | PÁGINA 15
Apontado como estratégico para os interesses das cadeias produtivas, o 5˚ Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) começou ontem, em Porto Alegre. Até quinta-feira, debaterá políticas públicas, promoverá negócios e traçará planos para superar as dificuldades e atrair o mercado internacional. “Esse evento sempre ocorre no final do ano porque é neste momento que se avaliam os impactos político- econômicos para o setor. Isso auxilia o produtor e as empresas a se prepararem para as exigências do mercado. Serão cerca de 105 horas de muito conhecimento e informação. O evento, a cada ano, evolui e chama atenção internacional”, diz o coordenador-geral do Avisulat, José Eduardo dos Santos, ao destacar a presença de representantes de nove países interessados em ampliar a importação de produtos brasileiros.
Outra presença comemorada pelas autoridades foi a da diretora- geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), Monique Eloit. “É extremamente importante mostrar para essa instituição o quanto estamos organizados em termos de defesa sanitária e estabilidade no fornecimento de produtos”, avaliou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, que participou da cerimônia de abertura. Dirigindo-se às indústrias, Geller ressaltou que o governo trabalha para estabelecer a garantia do preço mínimo do milho ao produtor, tema cobrado pelas entidades. “Se a indústria estiver aguardando para comprar o milho abaixo do preço mínimo, isso não vai acontecer”, avisou, ao observar que a primeira safra, com previsão de boa colheita, deve ajudar a estabilizar os preços no País.