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O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, destacou, em conversa com a Agência SAFRAS no AVISULAT 2016 – V Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios e Feira de Equipamentos, Serviços e Inovação – na Fiergs, em Porto Alegre (RS), que o Brasil pretende revisar seu plano de trabalho visando a retirada gradativa da vacinação contra a febre aftosa no rebanho bovino e bubalino do país a partir do segundo semestre de 2018.
Segundo ele, que preside a Comissão Regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para as Américas, a medida está sendo discutida entre representantes dos governos estaduais e federais junto ao Panaftosa e, a partir de janeiro de 2017, a ideia é unir as unidades de todos os estados para revisar este plano. “Este trabalho envolve a definição de normas para uma retirada da vacinação, mas de modo que essa decisão não venha a atrapalhar as relações comerciais do Brasil com outros países”, sinaliza.
Atualmente, de acordo com dados do Mapa, o estado de Santa Catarina é considerada área livre da doença sem vacinação. Os estados reconhecidos como zona livre de aftosa com vacinação são Acre, Alagoas, Bahia Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Pará, com exceção dos municípios de Faro, parte do município de Juruti (propriedades situadas à margem esquerda do Rio Juruti Velho, que compõe a zona de proteção) e Terra Santa, que fazem parte da zona de proteção.