JORNAL DO COMÉRCIO | PAINEL ECONÔMICO | PÁGINA 15
Com a correria da negociação de votos pelo governo federal às vésperas da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a Superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul acabou ficando com dois superintendentes. Flávio Zacher, do PDT, nomeado para garantir os votos do partido na Câmara dos Deputados, foi designado em edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira, dia 15. Entretanto, seu antecessor Luciano Maronezi, não foi exonerado e seguiu trabalhando normalmente em seu gabinete. “Ainda não sabemos se isso não foi proposital – uma promessa de cargo sem sua efetiva entrega”, diz a Delegada Sindical no Rio Grande do Sul do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Consuelo Paixão Côrtes, que repudiou a prática de negociar a ocupação de um posto tão importante como moeda de troca para favores políticos. Constrangido, Maronezi informou que hoje não irá à repartição. Consuelo garantiu que o jurídico do sindicato examina a situação ilegal.
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