ZERO HORA | PETS | ONLINE
Com o aumento das temperaturas, é comum ver alguns cães se atirarem na piscina para brincar ou se refrescar. Mesmo não sendo contraindicado, o banho dos pets requer alguns cuidados especiais, principalmente com a secagem dos pelos.
A entrada na água só pode ser feita após liberação de um médico veterinário, que precisa avaliar se o animal não tem micose ou otite. Na ausência desses problemas, o mergulho é autorizado.
— Se tiver orientação de um veterinário, sob supervisão de um tutor e em uma piscina que seja da família, o animal pode entrar — diz a médica veterinária Juliana Milan, membro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS.
Os maiores cuidados começam assim que ele colocar as patinhas de volta ao chão. Depois do mergulho, é fundamental que os pelos sejam limpos e bem esfregados com água e sabão de glicerina, de coco ou xampu especial para animais. Em seguida, é preciso secá-los muito bem, usando secador de cabelos.
— Tem muita gente que não faz isso, usa toalha e deixa eles secando ao sol. Mas isso pode provocar dermatites ou fungos — alerta a especialista.
Outro aspecto que deve ser considerado é se o peludo tem ou não alguma alergia de pele. Em caso positivo, os mergulhos estão proibidos.
Juliana reforça que o animal só pode ingressar na piscina na presença do proprietário, pois, ao contrário do que se pensa, nem todos os cães sabem nadar.
— Como as piscinas não têm borda acessível e os degraus das escadas são longe um do outro, eles podem morrer afogados, por exaustão — alerta.
Na praia, nem pensar
Se na piscina eles podem se divertir, o assunto muda quando falamos da beira da praia. A veterinária destaca que é proibido levar animais para a areia, pois o local é muito propício para transmissão de doenças:
— Praia não é lugar de cachorro. Cães de apartamento têm maior probabilidade de se contaminar com ácaros e fungos transmitidos pelos animais abandonados que frequentam a areia. É comum eles voltarem com muitos fungos da praia.