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16/03/2016 – ZH: Abate em rede nacional

ZERO HORA | CAMPO ABERTO | PÁGINA 17

Ao causar indignação nas redes sociais por abater um cordeiro durante episódio do programa Tempero de Família, exibido no canal GNT, o apresentador Rodrigo Hilbert trouxe à tona um dos principais desafios da ovinocultura: reduzir a informalidade do setor. Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), 95% dos abates no país são feitos sem nenhuma inspeção animal – nas propriedades (como no programa) ou em abatedouros clandestinos.

– Isso ocorre pela desorganização da cadeia – lamenta o presidente da entidade, Paulo Schwab.

Líder nacional na produção de ovinos, com um rebanho de 4,2 milhões de cabeças, o Rio Grande do Sul tem um percentual um pouco inferior de informalidade no setor, cerca de 85%, segundo a Arco. Schwab acrescenta que o abate clandestino não preocupa apenas pela questão da segurança alimentar, mas também pelo bem-estar animal.

– Existem normas sanitárias e métodos modernos adotados para reduzir o sofrimento dos animais, desde o transporte adequado até a dessensibilização antes do abate – explica.

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