CORREIO DO POVO | RURAL | PÁGINA 7
A Secretaria da Agricultura (Seapi) confirmou dois novos casos de mormo no Estado, um em São Borja e outro em Quaraí. Em ambos, os equinos já foram sacrificados. Até o momento, o Rio Grande do Sul tem 37 animais com diagnóstico positivo para a doença. Destes, 21 foram sacrificados e um morreu antes do resultado do exame ser conhecido. Outros 15 estão com o sacrifício suspenso por decisões da Justiça. Os casos estão espalhados por 20 municípios. Com a chegada do mormo a zonas próximas da Fronteira, o Uruguai informou que está reforçando o controle para evitar a entrada da zoonose. O país já proibia a circulação e concentração de cavalos em eventos a menos de 50 quilômetros do Brasil.
Esta semana, a Seapi desinterditou a primeira propriedade no Estado. Foi em Boa Vista do Cadeado, onde a doença foi constatada no final de setembro. A liberação foi autorizada após o saneamento e obtenção de dois resultados negativos para mormo, com intervalo maior que 45 dias, conforme prevê a legislação. “Em dezembro voltamos a colher amostras de sangue dos demais equinos da propriedade para exame e felizmente todos deram negativo para mormo”, explicou o veterinário da Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) de Cruz Alta, Vagner Campos dos Santos. Desde a primeira ocorrência de mormo no Estado, há sete meses, em Rolante, 36 suspeitas já foram descartadas.