Os setores de produção animal, liderados pelo Fundesa, entregaram nesta terça-feira (15) um documento ao Comando do Corpo de Bombeiros sugerindo a exclusão das instalações de propriedades rurais da legislação eque exige PPCI – Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio. A solicitação refere-se a instalações como pocilgas, aviários, estábulos e bretes.
A decisão foi tomada em reunião com os conselheiros do Fundo nesta segunda-feira. “Não existe histórico de sinistros em propriedades rurais no Rio Grande do Sul e o risco, pelo baixo fluxo de pessoas nas instalações, é desprezível”, garante o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.
O documento, encaminhado ao chefe da Divisão Técnica de Prevenção de Incêndios, do Corpo de Bombeiros, major Everton Dias, deverá ser avaliado na reunião do Conselho de Prevenção que ocorre na quinta-feira. “Chegamos à conclusão de que são exigências complexas e desnecessárias, que implicariam em alto custo para o produtor, em um momento em que, devido à conjuntura brasileira, os investimentos estão inviáveis”, alerta Kerber.
Atualmente, as instalações de propriedades rurais estão, por similaridade, enquadradas no mesmo regramento das indústrias que exige, entre outras ações, a instalação de hidrantes e a formação de brigadas de incêndio.