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13/02/2016 – CP: Novo chefe é contestado

CORREIO DO POVO | RURAL | PÁGINA 7

Vaias, apitaço e palavras de ordem marcaram a chegada do novo superintendente regional do Ministério da Agricultura, Luciano Maronezi, à sede estadual do órgão, ontem, em Porto Alegre. O protesto dos fiscais agropecuários, que não aceitam a indicação, feita por critérios políticos, prenunciam uma relação conturbada. Segundo a delegada do sindicato nacional da categoria (Anffa-Sindical), Consuelo Paixão Côrtes, haverá pressão por substituição. “Faremos o que for possível para que ele deixe o cargo”, resumiu, acrescentando que novos atos serão definidos já na semana que vem.

Maronezi, que passou a manhã inteira em reunião com o ex-superintendente Roberto Schroeder e outros chefes de setor, avaliou a reação dos fiscais como algo normal e se disse preparado para lidar com o momento adverso. “Com o tempo essa rusga será superada e poderemos colaborar uns com os outros”, avaliou. O novo superintendente também confirmou que conversou com Consuelo e assegurou à sindicalista que não pretende alterar qualquer rotina.

Irredutível, a delegada Consuelo garantiu não haver nenhuma chance de a classe mudar sua posição sobre o novo chefe. “É uma pessoa que não é conhecida aqui e nem em Brasília”, alfinetou. “E por não ter noção de como funciona o processo, tende a atrasar o andamento dos processos”, previu. A sindicalista não soube mensurar a quantidade de abates que deixaram de ser feitos ou de cargas que deixaram de ser escoadas por conta dos protestos da categoria, que incluíram a suspensão do trabalho nos portos, aeroportos e frigoríficos.

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