CORREIO DO POVO | RURAL
O setor de produção animal gaúcho vai elaborar sugestões de ajustes na legislação que trata do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI). As entidades alegam que a exigência do plano impõe custos e que o risco nestas áreas, em geral afastadas e com pouca circulação de pessoas, é desprezível. Representantes dos setores de aves, suínos, pecuária de corte e leite, estão negociando um ajuste com a Secretaria da Agricultura e Bombeiros para dispensar as granjas, aviários, pocilgas, estábulos ou galpões do PPCI.
O secretário da Agricultura, Ernani Polo, afirma que “o setor não quer uma flexibilização das normas, apenas a adequação à realidade de cada atividade”. Hoje, conforme o chefe da Divisão Técnica de Prevenção de Incêndios, do Corpo de Bombeiros, major Everton Dias, os aviários, pocilgas e galpões estão, por similaridade, encaixados na mesma tabela das indústrias, que prevê a necessidade de hidrante e brigada de incêndio.