ZERO HORA | CAMPO ABERTO | PÁGINA 23
A suspeita de um cavalo contaminado com mormo deverá levar a uma nova interdição do Jockey Club do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Um exame feito por criador apontou resultado inconclusivo, conforme a superintendência do Ministério da Agricultura no Estado.
A Secretaria Estadual da Agricultura foi informada sobre o caso ontem. Responsável pelo programa de sanidade de equídeos da secretaria, o fiscal agropecuário Gustavo Diehl explica que, em casos suspeitos, o procedimento recomendado pela legislação é o isolamento do animal e a interdição temporária – já ocorrida no Jockey Club pelo mesmo motivo em janeiro de 2014. Na época, o caso foi descartado.
– A primeira ação é a interdição do local para afastar qualquer risco de contaminação dos outros animais – explica Diehl.
Nesse período, nenhum equino poderá sair ou ingressar do Jockey Club. O animal suspeito é submetido a novo exame, desta vez oficial. Se confirmada a doença, será submetido ao teste confirmatório de western blotting – diagnóstico laboratorial adotado desde julho deste ano.