ZERO HORA | CAMPO ABERTO | PÁGINA 15
Os exames negativos de mormo passarão a ter validade de seis meses para a permissão de transporte e movimentação de cavalos no Rio Grande do Sul. A partir de uma análise de risco da incidência da doença, o governo do Estado decidiu alongar de 60 para 180 dias a necessidade do teste. A instrução normativa será publicada amanhã.
– Com base num parecer técnico, constatamos que a prevalência do mormo é baixa, o que nos dá a condição de alongar a permissão sem risco de disseminação da doença – explica o secretário da Agricultura, Ernani Polo.
Em 180 mil exames realizados durante um ano, desde o primeiro caso confirmado da doença, 62 deram positivo. O prazo maior da validade do teste, exigido para emissão das Guias de Trânsito Animal (GTAs), será retroativo a seis meses. Por exemplo, o criador que fez o exame em janeiro deste ano, poderá transportar o cavalo até julho.
O alongamento era uma reivindicação de criadores, que reclamavam das dificuldades para equinos participarem de competições e de feiras.
– O resultado do exame demorava até 20 dias para chegar. O criador pagava por um atestado que valia por 40 dias – comemorou o presidente Federação Gaúcha de Laço, Cleber Vieira.
O valor para o exame fica em torno de R$ 200 por animal, incluindo o teste, a mão de obra e os demais custos.