ZERO HORA | CAMPO ABERTO | PÁGINA 22
Não poderia haver timing pior para uma paralisação dos caminhoneiros. Entidades ligadas à indústria já buscam alternativas para diminuir os efeitos caso a categoria decida cruzar os braços.
– Seria em um período muito importante, que antecede o abastecimento do mercado para o fim de ano – afirma Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos e presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal.
Além do abastecimento do mercado interno, novembro também é um mês importante para os embarques ao Exterior. A indústria de suínos demorou quatro meses até retomar o ritmo normal após a paralisação registrada em fevereiro.
Outro efeito que preocupa é a interrupção do abastecimento de milho destinado à ração. Kerber alerta que os problemas na oferta de alimento podem baixar a imunidade nos animais, abrindo brecha para doenças.