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05/07/2016 – ZH: Novo teste para mormo

ZERO HORA | CAMPO ABERTO | PÁGINA 13

Alvo de controvérsias entre especialistas e criadores de cavalos, o teste da maleína para confirmação do mormo não será mais usado pelo serviço veterinário oficial do Rio Grande do Sul. O exame, aplicado a campo por meio de substância injetada no olho do animal, será substituído pelo modelo de western blotting, um diagnóstico laboratorial.

– A nova orientação é de que os dois testes, tanto o inicial de fixação de complemento e o de confirmação, sejam feitos em laboratório, por meio de análise de amostra de sangue – explica Bernardo Todeschini, chefe do Serviço de Saúde Animal da Superintendência do Ministério da Agricultura no Estado.

Reconhecido de forma internacional, assim como a maleína, o western blotting tem a vantagem de ser mais controlável, já que é realizado em ambiente fechado – e não a campo. Outra diferença, explica Todeschini, é o bem-estar animal e a maior rapidez pela possibilidade dos dois testes serem feitos com a mesma amostra de sangue.

No último ano, desde a confirmação do primeiro caso de mormo no Estado, a desconfiança quanto à eficácia da maleína levou 15 proprietários de cavalos a ingressar na Justiça para evitar o sacrifício dos animais.

– Vamos buscar orientação com o Ministério da Agricultura de como proceder nesses casos – explica Ernani Polo, secretário da Agricultura.

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