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03/12/2015 – CP: Inquérito investigará prevalência da doença

CORREIO DO POVO | RURAL | PÁGINA 16

A Secretaria da Agricultura (Seapi) pretende fazer, em 2016, um inquérito epidemiológico para apurar a prevalência do mormo no Estado. Após analisar os riscos, o governo do Estado poderá rever o tempo de validade do exame de mormo, que atualmente é de 60 dias. “Vamos estudar o prolongamento para seis meses”, disse o secretário Ernani Polo. Entretanto, o projeto depende da disponibilidade de recursos e da validação pelo Ministério da Agricultura do teste de Elisa, técnica que substitui a fixação de complemento e permite um diagnóstico mais rápido.

Ontem, a Seapi divulgou uma nota de esclarecimento sobre a ocorrência e diagnóstico de mormo no Estado, alertando para os riscos da expansão da doença com as contestações dos resultados oficiais. “Isso atrasa o processo de saneamento e a recuperação do status de livre da doença”, ressalta a veterinária Rita Dulac, do Programa Estadual de Sanidade dos Equinos, referindo-se às liminares em vigor. Até o momento, foram notificados 32 casos de equinos com exames positivos para mormo no Rio Grande do Sul. Um animal morreu antes da confirmação e 15 foram sacrificados. Os outros 16 estão com sacrifícios suspensos por liminares.

Em Alegrete, o criador da égua Bionda, prenhe e com liminar desde setembro, tentará obter na Justiça a desinterdição da propriedade, alegando ter exame de PCR negativo para mormo de um laboratório dos Estados Unidos. O pedido será encaminhado hoje pelo advogado Rafael Faraco de Souza. Os veterinários demonstram preocupação. “O PCR não é conclusivo para mormo”, afirma o presidente do Conselho de Veterinária, Rodrigo Lorenzoni. “Se existe uma norma, ela precisa ser respeitada”, acrescenta o presidente da Sovergs, Ricardo Bohrer, referindo-se aos exames validados como oficiais pela Organização Mundial de Saúde Animal — triagem e maleína — com resultados positivos. “O Estado vai atrás do bem comum e não individual”, destaca o veterinário Fernando Groff, assessor técnico especial da Seapi.

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