JORNAL DO COMÉRCIO | AGRONEGÓCIOS | PÁGINA 15
Produtores de 22 estados e do Distrito Federal devem vacinar bovinos e bubalinos contra a febre aftosa até o final deste mês. A segunda etapa da campanha, coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), começou na terça-feira e se estende até 30 de novembro. A estimativa é que 150 milhões de animais sejam imunizados contra a doença. A vacinação é obrigatória para animais de todas as idades no AC, AL, AM, CE, ES, MA, MT, PA, PB, PR, PE, PI, RN e SP. Já em MG, RJ, MS (exceto Pantanal), BA, GO, RS, SE, TO e DF apenas os animais até 24 meses devem ser imunizados.
O produtor é responsável tanto pela compra da vacina quanto pela aplicação da dose. Quem não imunizar o rebanho está sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da federação.
No Rio Grande do Sul é de 60 UPF (Unidade Padrão de Financiamento) mais 1 UPF por animal do rebanho não vacinado. Hoje, a UPF no Rio Grande do Sul custa R$ 17,14. O criador que aplicou a vacina e não fez a declaração ao órgão estadual de defesa agropecuária também pode ser multado.
A vacinação faz parte do Plano Nacional de Prevenção e Erradicação de Febre Aftosa, coordenado pelo Mapa, que tem como estratégia principal a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Santa Catarina é área livre da doença sem vacinação. Já os estados reconhecidos como livres de aftosa com vacinação são AL, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE, TO, RS, PR, RO, AC, ES, MG, RJ, SP, MS, GO, DF, BA, MT e região Norte do PA. No Amazonas, apenas os municípios de Guajará, Boca do Acre e parte de Lábrea e Canutama têm o mesmo status. O restante do Amazonas, Roraima e Amapá não são zonas livres da doença.