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Após liberação do Ministério da Educação para cursos de Medicina Veterinária à Distância, conselho regional alerta para perigo da decisão. Para o presidente do classe gaúcha, o médico veterinário Rodrigo Lorenzoni, a formação deve ser teórico prática.
“A medicina veterinária é uma profissão de formação evidentemente teórica e prática. Ela tem muitas áreas de atuação e não existe a possibilidade de formar um profissional minimamente qualificado em um curso que não proporciona vivência prática”
Lorenzoni acredita que com a mudança, a sociedade terá uma piora significativa na qualidade dos serviços oferecidos pelos médicos veterinários. O Conselho questiona o MEC em relação à liberação do oferecimento do curso à distância.
“Hoje somente quatro profissões passam por uma espécie de crivo antes de abrir cursos à distância, são medicina, odontologia, psicologia e direito. Nós estamos lutando para que a medicina veterinária seja incluída nesse hall de cursos que precisam passar por uma análise.”
De acordo com o Ministério da Educação, não houve nenhum pedido de autorização para Medicina Veterinária na modalidade de Ensino à Distância.