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ZH: Mercado russo e canja de galinha

CAMPO ABERTO | ZERO HORA | PÁGINA 27

Não é apenas a abertura de novos mercados que o agronegócio brasileiro busca neste momento. Consolidar os embarques para destinos já existentes também está no radar do setor. Tanto que, na próxima semana, representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) unem forças à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que está agora no Japão, em roteiro pela Rússia. O país é um cobiçado e nosso maior comprador de carne suína. Tem como principal atrativo a remuneração elevada.

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Desde que os russos barraram os negócios com Estados Unidos e União Europeia, o Brasil conseguiu avançar um pouco naquele mercado. Ainda existe espaço para crescer. No ano passado, faltou produto para atender toda a demanda. Agora, existe oferta. Nos primeiros cinco meses do ano, o volume exportado para lá cresceu 20,2%, mas a receita, em dólar, caiu 9,2%.

– Há uma grande expectativa de que possamos aumentar as vendas para a Rússia e para a China. Vamos para dar pressão – afirma Francisco Turra, presidente da ABPA.

Nesta semana, a entidade – que representa as indústrias de aves e suínos – comemorou os resultados das exportações de frango em junho. As 395,7 mil toneladas embarcadas são um recorde mensal – e volume 30% maior do que igual mês de 2014. O desempenho ajudou a reverter o resultado negativo acumulado nos cinco primeiros meses do ano, fazendo com que o semestre encerrasse com alta de 2% em relação ao mesmo período de 2015.

A recuperação indica, na avaliação de Turra, que o Brasil está finalmente conseguindo absorver o espaço vago deixado por países concorrentes com casos de gripe aviária. Além de um avanço consistente, a performance de junho reforça a projeção de um segundo semestre melhor.

– Em geral, houve crescimento em praticamente todos os mercados, confirmando as previsões da entidade e apontando para um segundo semestre positivo – completa o vice-presidente de aves, Ricardo Santin.