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26/01/2017 – Mobilização contra a influenza no RS é modelo para o país

Dezenas de técnicos e representantes de empresas, de produtores e do serviço veterinário oficial participaram nesta quinta-feira da reunião de mobilização do setor avícola do Rio Grande do Sul contra a influenza aviária. O encontro teve como objetivo conscientizar o setor produtivo e apresentar um panorama sobre a doença no mundo, as chances de entrada da enfermidade no país e possíveis impactos no estado.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra, afirma que a mobilização encontrada no estado é importante para garantir o conhecimento do problema, a prevenção e um rápido enfrentamento. “Temos que encarar essa situação como a prevenção de incêndio. Não incendiou, mas pode incendiar, precisamos ter todos os equipamentos para prevenir”, destacou Turra.
Já para o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura, Nestor Freiberger, o impacto social da influenza é incalculável. Segundo ele, “um bloqueio das exportações decorrente de um evento sanitário seria uma catástrofe, não só econômica, mas social.” Atualmente,  a avicultura gaúcha representa mais de 44 mil empregos diretos e 900 mil indiretos e envolve 10 mil famílias produtoras.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destacou a responsabilidade de todos envolvidos no setor na prevenção, e disse que a entidade que está em alerta junto ao serviço oficial e à cadeia produtiva. O saldo do fundo para a avicultura é de aproximadamente R$ 6 milhões, para o incremento de condições de prevenção e controle do serviço veterinário oficial e também para eventuais indenizações.
O evento contou com a palestra do chefe do Serviço de Sanidade Animal Seapi, Marcelo Göcks, que apresentou orientações e destacou o trabalho coeso entre os setores no estado. Já a auditora fiscal federal agropecuária Taís Oltramari Barnasque, que representou o Ministério da Agricultura, afirmou que o Mapa está intensificando as ações de educação sanitária em portos, aeroportos e pontos de fronteira. No final do encontro, a chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da Superintendência do Mapa no RS, Ana Lúcia Stepan, foi otimista o afirmar que “se cada um fizer a sua parte, temos chance de escapar ilesos deste problema”.