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12/7/2017 – Influenza aviária: Mapa avalia 3,5 mil casos suspeitos por ano

Adoção de práticas de biosseguridade é o que está garantindo a manutenção de área livre de influenza aviária no Brasil. Só em 2017, mais de 60 países registraram focos da doença que tem efeito devastador sobre o setor de produção. A afirmação é do chefe da Divisão de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura, Bruno Pessamilio.  Segundo ele, o Mapa analisa – por ano – mais de 3,5 mil casos suspeitos, “todos negativos até agora”. Ele foi palestrante no II Encontro de Mobilização sobre Medidas Preventivas de Enfermidades, módulo influenza aviária, realizado na tarde desta quarta-feira em Porto Alegre.

Pessamilio destacou que o Brasi exporta para 155 países e que a execução de mecanismos que garantam essa venda com segurança e qualidade é uma responsabilidade muito grande para o país. “O vírus não está controlado, está circulando mundialmente. É praticamente uma operação de guerra. Vivemos em constante alerta sanitário”, explicou.

A atuação do setor produtivo e do serviço veterinário oficial na conscientização de todos tem contribuído para evitar a entrada da doença. Entre as medidas de biosseguridade recomendadas estão o controle rigoroso de acessos às granjas, a desinfecção de veículos e equipamentos e a higiene pessoal. O vírus da influenza aviária pode ser transmitido por aves vivas ou carcaças, fezes e secreções de aves e até através da água contaminada. O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura, Nestor Freiberger, destacou que “o simples e o óbvio é difícil de fazer, mas é exatamente o que precisamos fazer”.

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, entidade que apoiou o evento, destacou em sua fala na abertura que “a sanidade animal é responsabilidade de todos e as medidas de biosseguridade precisam ser adotadas em todos os segmentos da cadeia produtiva”.

Esta edição do Encontro foi direcionada aos secretários municipais da agricultura, prefeitos e responsáveis técnicos. O representante da Federação das Associações de Municípios do RS, Marco Martini, destacou que todos precisam estar envolvidos pois para muitos municípios do estado que tem na avicultura a atividade mais importante, “um caso da doença significaria uma crise sem precedentes”.